
A nossa Alma tudo aprecia de um modo puro e eterno, desde o simples caminhar na areia molhada, depois desta ter feito amor com a espuma do mar, ao toque do nosso Corpo quente com a água fria ou o eternamente sonhado voo da Mente quando surfamos uma onda com o nosso olhar. O Ego é que sempre quer mais. Mais manobras ou manobras mais radicais, mais ondas surfadas ou surfadas em ondas cada vez maiores.
A mente do surfista iniciado, completamente bêbada de tanta informação nova e extremamente dinâmica, como que sofre uma over-dose e é por momentos anulada, permitindo assim a Alma de viver o momento presente do Corpo, via uma Mente desimpedida...
E acredita, muito pouco basta à Alma sentir, para muito viver; pois lá em cima não há distâncias, não há mais nem menos. Há somente o Todo dentro daquilo que muitas vezes nos parece o Nada."
Parte de um capitulo, de um livro que estou a escrever...
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